segunda-feira, 18 de junho de 2007

Entroncamento, 17 de Junho de 2007















16º G. P. Museu Nacional Ferroviário – Domingo, 17 de Junho de 2007

Sétimo lugar colectivo no Entroncamento só com jovens

Algo inédito aconteceu por terras ribatejanas e não foi nenhum fenómeno do Entroncamento. A nossa equipa obteve a 7ª posição colectiva no 16º Grande Prémio Museu Nacional Ferroviário, sem haver um único veterano entre os cinco elementos que pontuaram para a classificação. Registámos um total de 309 pontos ficando logo após a equipa da casa: o Grupo Desportivo Ferroviário do Entroncamento, que obteve 281 pontos. Um facto que nos deve deixar muito contentes e confiantes no futuro.

Num dia de boas condições para a prática da corrida, em que o autor destas linhas teve de correr por fora, por incapacidade física, o grupo esteve homogéneo e dentro das suas perspectivas, embora com um comportamento estranho na recta da meta, como se chegassem em carris diferentes. Senão vejamos. O incansável Júlio Marques abordou a meta pela direita obtendo a muito honrosa 19ª posição da geral, sendo ainda o 16º Sénior, com o tempo de 35 minutos e 17 segundos. Logo a seguir veio o regressado Carlos Correia, 20º da geral e 17º Sénior que surgiu no carril da esquerda e que demorou 35 minutos e 39 segundos.

Um pouco mais tarde chegou o elegante Leandro Ribeiro, no carril central. Obtendo o seu segundo melhor tempo na distância, com a marca de 38 minutos e 06 segundos, foi o 59º na meta. No escalão de Seniores foi o 31º. Não foi certamente combinado mas era tempo de mudar de carril. O estreante Paulo Garrido voltou a recorrer ao carril da direita para chegar ao fim da etapa. Com as marcas da terra batida bem visíveis no equipamento e as do esforço no rosto, demorou 39 minutos e 10 segundos obtendo a 80ª posição na meta. Foi ainda 43º Sénior.

Mais surpresas me estavam reservadas. Quando pensava que seria a vez de surgir, na recta da meta, o elemento mais jovem da equipa, surge o eterno Carlos Adão no carril central. Momentos depois noto que surge pela esquerda um combativo João Correia que viria a obter a quarta posição no escalão de Juniores. Na meta o mais novo foi 131º, com o tempo de 41 minutos e 30 segundos. Já Carlos Adão foi 133º tendo gasto mais dois segundos, sendo 8º no seu escalão. Estava completo um novo ciclo de carris e estava fechada a equipa.

O esforçado Vitor Manso regressou no carril da direita e cortou a meta com o tempo de 42 minutos e 39 segundos. O exemplar Carlos Faria recorreu ao carril da esquerda para chegar ao fim na 226ª posição na meta, com o tempo de 44 minutos e 40 segundos. Para completar o terceiro ciclo, o compacto Raúl Correia utilizou o carril central. Cortou a meta no 355º lugar demorando 49 minutos e 38 segundos.

O vencedor do 16º Grande Prémio Museu Nacional Ferroviário foi o simpático José Maduro do Maratona CP, que cortou a meta no carril da direita festejando, acenando e agradecendo os aplausos. Bateu o anterior recorde por quase dois minutos, com a marca de 30 minutos e 38 segundos. No sector feminino venceu Ana Pereira do Águas Belas, com o tempo de 42 minutos e 49 segundos. Terminaram esta corrida 559 participantes, com a equipa do Santander Totta a contribuir com um total de 27. Por equipas venceu o Clube União Artística Benaventense com o total de 71 pontos. O atleta mais idoso a completar a prova foi António Silva, que nasceu há mais de 85 anos e que registou a penúltima posição na meta.
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segunda-feira, 4 de junho de 2007

Corrida do Oriente, 03 de Junho de 2007

Domingo, 03 de Junho de 2007 – VI Corrida do Oriente

O Amor das Três Laranjas

Logo após termos cortado a meta o sentimento generalizado, entre os nossos, era de algum desalento. Há quinze dias tínhamos corrido uma prova com a mesma distância, com melhores resultados. Mas há muitas atenuantes para esta “quebra”. Desde a nossa chegada aos arredores de Lisboa que era evidente que iríamos correr debaixo de uma torreira de sol. Depois o percurso, apesar de plano é muito sinuoso, tem muito empredrado, terra batida, passeios e inúmeros obstáculos desde pilaretes, pilares, degraus, lombas, bocas de incêndio, até orelhões escondidos e piso de excelente alcatrão. Mais tarde sentimos o vento bem de frente. E se compararmos o tempo dos vencedores, temos motivos para ficarmos contentes. Leão Carvalho gastou mais 1 minuto e 9 segundos que Luís Feiteira.

Com uma boa organização, a prova desenvolve-se num percurso agradável em termos paisagísticos, mas com o senão do piso, dos obstáculos e do traçado sinuoso. Há a salientar, pela positiva, os dois abastecimentos de água, fundamentais num dia tão quente. O saco dos prémios é interessante e intrigante. Senão vejamos: uma t-shirt alusiva; uma caneca de porcelana Vista Alegre comemorativa, que pode ficar para sempre; um dado de borracha; um top que não serve a nenhum de nós; uma esferográfica; uma fita da Nossa Senhora dos Navegantes; uma água; um sumo Compal; e Três Laranjas algarvias Cat. II Cal. 6.

O nosso chefe de fila não desiludiu, embora tenha ficado um pouco desiludido. Júlio Marques foi 34º da geral, com o tempo de 35 minutos e 36 segundos, sendo ainda o 10º Sénior. Leandro Ribeiro sentiu muitas dificuldades depois do quarto quilómetro mas, com muito esforço e sofrimento, conseguiu entrar nos 100 primeiros. Foi exactamente 100º na meta, com o tempo oficial de 38 minutos e 31 segundos e foi o 26º Sénior.

Jorge Bandeira conseguiu a proeza de demorar apenas mais 2 segundos que há 15 dias, quando se confrontou com problemas intestinais. Foi 150º com 40 minutos e 17 segundos, sendo ainda o 24º Veterano II. Francisco Santos fechou a equipa na 154ª posição, sendo o 27º Veterano III, com a marca de 40 minutos e 28 segundos.
João Correia correndo como Sénior, apesar de muito jovem, foi 194º e 44º na sua “nova” categoria. Mais três atletas se seguiram cortando a meta no primeiro terço do pelotão. Vitor Manso foi o 46º Veterano III e 270º na meta, com o tempo de 43 minutos e 7 segundos. Carlos Faria foi 326º na meta e 27º Veterano V, com o tempo de 44 minutos e 26 segundos, logo seguido de Carlos Adão que, muito longe do seu valor, foi 29º Veterano V e chegou ao fim da sua prova com 44 minutos e 36 segundos. Repetentes no meio do pelotão ficaram os outros dois elementos da equipa, com Romão Guincho a demorar 48 minutos e 35 segundos e Raúl Correia 49 minutos e 46 segundos.

O vencedor da VI Corrida do Oriente foi Leão Carvalho do SL Benfica com o tempo de 30 minutos e 44 segundos. Seguiram-se o nosso amigo Ricardo Ribas do Maratona CP que gastou 30 minutos e 51 segundos e António Travassos do Sporting CP, que cortou a meta passados 4 segundos. No sector feminino venceu Rita Simões do Sporting CP, com a marca de 36 minutos e 12 segundos.
Terminaram esta corrida 1.112 participantes num novo percurso, assaz peculiar nos nomes das ruas e ruelas. A partida efectuou-se no Passeio Heróis do Mar, na direcção do Parque do Trancão. Virou-se à esquerda para rua não identificada junto de prédios em construção, e de novo à esquerda na direcção da Rotunda. Seguiu-se a Alameda dos Oceanos, até à bomba da BP. Depois virou-se à direita para a Avenida da Boa Esperança, Avenida D. João II, Avenida de Ulisses, Alameda dos Oceanos, Rua Pedro e Inês, Rua das Musas, Passeio de Adamastor, Passeio dos Navegadores, Pontão do Cais, Passeio de Neptuno, Alameda dos Oceanos. Outra vez à direita para Avenida da Peregrinação, Rua Ilha dos Amores e Travessa Sandokan. No fim vira-se à esquerda para a meta instalada no Passeio Heróis do Mar. Até que enfim!