quarta-feira, 25 de julho de 2007

24 Horas a correr.







Peniche 21/22 de Julho de 2007

Fim de semana a correr

24 horas a Correr é um acontecimento muito especial da nossa cidade. Esta Festa do Atletismo é levada a cabo pela Secção de Atletismo do Centro Social do Pessoal da Câmara Municipal de Peniche, vai na terceira edição e tem na pessoa do incansável, diligente e activo António Venâncio o mentor e principal executor da ideia.

Este ano, segundo dados fornecidos pela organização, foram percorridos 267,2 quilómetros, o que corresponde a 308 voltas, nas 24 horas que demorou o evento. O número de participantes foi de 226, com 9 senhoras e os restantes 217 atletas do sexo masculino. Há a salientar a presença de dois atletas franceses, um dos quais festejou o seu 58º aniversário. O pelotão engrossou em relação aos anos anteriores, sempre com quatro ou cinco elementos a correr, por vezes muitos mais, mesmo nos momentos em que quase toda a cidade dormia.

O tiro de partida foi às 18 horas de Sábado, dia 21 de Julho e o final foi às 18 horas de Domingo, dia 22. O percurso foi o habitual, com partida no Largo 5 de Outubro e passagem pelo Largo D. Pedro V, Rua José Estevão, Campo da República, Rua Pedro António Monteiro, Rua Marquês de Pombal, Praça Jacob Rodrigues Pereira, com chegada ao ponto de partida. Este percurso bem central tem apenas o senão do piso, muito irregular, que deixa marcas nas articulações, coluna e músculos. Como em muitas provas há o problema dos automóveis e das pessoas que se atravessam no percurso, mas isso só educando e cortando o traçado ao trânsito.

O mais importante é a dádiva, a festa e o ambiente de amizade que se vive. Diferentes grupos, com posturas diferentes, mas sempre divertidos. Há quem esteja a ritmo de competição e há quem passeie. Há caras novas, que não descartam a sua participação e a sua contribuição, mesmo em dificuldade. A causa este ano foram Os Bombeiros Voluntários de Peniche.

No século XXI vivemos no limite entre a luta pela sobrevivência e algo que possa trazer-nos prazer e satisfação. Outros, muitos, vivem apenas para sobreviver. Viver uma existência com significado exige coragem, poder de iniciativa e capacidade de ajudar os outros. Direccionar a vida para um rumo que encha o coração de alegria e momentos agradáveis, pelo prazer de dar, mesmo sem holofotes.

“As dádivas aplacam os homens e os deuses” – Frase latina

segunda-feira, 23 de julho de 2007

Santo André, 21 de Julho de 2007







Sábado, 21 de Julho de 2007 – 12ª Corrida Lagoa de Santo André

Ano do flamingo na Lagoa de Santo André


Foi um caminho longo e as primeiras impressões foram de desagrado, apesar da “inesperada” simpatia de elementos da organização. O vento soprava muito forte e varria em várias direcções, sobretudo do quadrante oeste, fazendo lembrar a nossa terra e antecipando uma segunda metade da prova bem difícil, quando enchemos o peito e encaramos o sol, a caminho do mar. Estas condições atmosféricas não permitiram apreciar convenientemente o cenário que a Lagoa de Santo André e a praia nos proporcionam, bem diferente da nossa península, mas também de uma grande beleza natural.

Um ambiente entre a competição e o veraneio proporciona um carácter singular à Corrida da Lagoa de Santo André, que vai já na 12ª edição e que é organizada pela Junta de Freguesia de Santo André. Mais de cinco centenas de atletas partiram e conviveram, às 19 horas, com o sol e o vento pelas costas, pela estrada acima, até ao cruzamento da N261, passando por Brescos.

O regresso, pelo mesmo caminho, trazia já o nosso amigo Manuel Ferraz, da Casa do Benfica de Faro, bem isolado na liderança, perseguido por Pedro Pessoa e Dário Garcias. O maratonista algarvio Manuel Ferraz seria o vencedor com o tempo de 27 minutos e 9 segundos. Mais atrás vinha o nosso Leandro Ribeiro, também isolado e concentrado na 40ª posição, aos cinco mil metros. Adoptando a táctica de começar em contenção e recuperar posições, comum às suas últimas participações, conquistou ainda cinco lugares até à meta, para ser o 10º Sénior e o 35º da geral, com o tempo de 32 minutos e 21 segundos. Entre as senhoras, a vencedora foi Paula Fernandes, da UR Dafundo que com o tempo de 36 minutos e 13 segundos obteve a 118ª posição.

Os outros companheiros registaram posições mais modestas. Francisco Santos foi o 28º Veterano III, cortando a meta 38 minutos e 14 segundos, após o tiro de partida, na 189ª posição. Bruno Loução foi o 309º na meta e o 52ª Sénior. José Henriques foi o 45º Veterano V e 424º da geral, na meta, seguido de João Monteiro que foi o 61º Veterano IV. Entretanto, ainda a prova decorria, o vento amainava tornando o final de tarde mais aprazível.

No saco a tradicional t-shirt e a medalha da Artibarro, oferecida pela Junta de Freguesia de Santo André e que representa, no barro, todos os anos, uma ave das espécies da avifauna da Lagoa. Este ano foi a vez do flamingo, uma ave pernalta de plumagem rosada.

Para o banho, no Parque de Campismo, duas alternativas: água quente e uma espera infinita, para um dos três chuveiros, ou, água fria, na rua. Para o jantar apenas uma alternativa, rumar a Sines e assentar arraiais no Restaurante Mexilhão. Peixe grelhado, por um quase septagenário e vinho branco para todos. Fizemos mais um amigo em terras alentejanas, que tem um passado atlético-aquático invejável.

A Lagoa de Santo André fica a 15 kms de Santiago do Cacém, sede do concelho e está classificada como Zona Húmida de Importância Internacional e Área Importante para Aves Europeias. Esta lagoa costeira é abundante em nutrientes minerais e orgânicos mas escasseia em oxigénio, tornando difícil a existência de vida animal nas suas águas. No entanto há vida nas suas margens e ao seu redor. A sua água é salobra e está separada do mar por uma faixa estreita de dunas. É constituída por um corpo central, com duas pequenas ilhotas e dois prolongamentos laterais, designados por línguas ou poços, como atestam a figura do diploma e a medalha de barro da primeira edição.

terça-feira, 10 de julho de 2007

Odivelas, 7 de Julho de 2007


6º Légua Nocturna Cidade de Odivelas – Sábado, 7 de Julho de 2007

Três frangos, três “pastéis” e sete taças de barro


Há corridas que são já clássicos para nós, embora sejam de criação ainda recente. No entanto, este ano, devido à proximidade da Corrida das Fogueiras, a nossa participação na 6º Légua Nocturna Cidade de Odivelas ficou reduzida a quatro elementos de Peniche mais três outros amigos que não são de Peniche. Para os mais jovens é importante a participação neste tipo de provas, como trampolim para provas mais longas.

Uma légua mais curta permitiu tempos recorde para os três mais novos, se estes pudessem ser homologados. Assim, um Carlos Correia a crescer de forma foi 7º da geral e 4º Sénior, demorando 15 minutos e 20 segundos. Ganhou um frango assado, pronto a comer, uma t-shirt da prova e uma taça de barro para poder comer o seu caldo verde. Não muito distante ficou Leandro Ribeiro, que descobriu que a táctica de partir “de trás para a frente” resulta e que dá outro alento, além de um frango. Obteve a marca de 16 minutos e 40 segundos, foi o 35º na meta e o 13º Sénior.

O final de tarde estava agradável, mas o percurso era difícil sobretudo para um cansado João Correia que viria a obter a sétima posição no escalão de Juniores. Na meta foi 88º, com o tempo de 18 minutos e 13 segundos. Dentro dos 100 primeiros também ganhou o seu frango. Dentro do nosso grupo o próximo foi Bruno Loução, ainda não muito habituado a estas andanças e a correr na sua terra. Demorou cerca de21 minutos obtendo a 224ª posição na meta. Foi ainda 46º Sénior.

Mais para trás ficaram os três “pastéis”. José Henriques, Francisco Santos e João Monteiro correram “nas calmas”, tendo uma perspectiva bem diferente de toda a corrida. No final e durante algum tempo, pensaram que não tinham direito à sua taça de barro, pois estas tinham acabado. Mais tarde foram descobertas as caixas que continham a taças e poderam receber o seu brinde único e que pode ficar para sempre.

Esta prova permite a participação de um leque muito alargado de atletas, com potencialidades bem diversas. O exemplo é a presença habitual de Adriano Gomes, atleta de outra geração, antigo atleta referência dos 800 metros, em representação do Benfica e de Portugal. Hoje com mais de 80 anos, depois de uma muito longa carreira, ainda termina a sua Légua Nocturna Cidade de Odivelas. Quero vê-lo ainda durante muitos anos, a completar a corrida com toda a jovialidade.

O vencedor da 6º Légua Nocturna Cidade de Odivelas foi o simpático Daniel Fernandes dos Leões Apelaçonenses, que cortou a meta com a marca de xx minutos e xx segundos. No sector feminino venceu Rita Simões do Sporting Clube de Portugal. Terminaram esta corrida 375 atletas.
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Para conferir resultados e é preciso mesmo conferir, pois tiraram-nos a todos um lugar em relação à classificação que a organização atenciosamente nos tinha enviado, basta clicar em baixo:

domingo, 8 de julho de 2007

Um poema de um Génio.

ZECA AFONSO

Coro da Primavera

Cobre-te canalha/Na mortalha/Hoje o rei vai nu/Os velhos tiranos/De há mil anos/Morrem como tu/Abre uma trincheira/Companheira/Deita-te no chão/Sempre à tua frente/Viste gente/Doutra condição/Ergue-te ó Sol de Verão/Somos nós os teus cantores/Da matinal canção/Ouvem-se já os rumores/Ouvem-se já os clamores/Ouvem-se já os tambores

Livra-te do medo/Que bem cedo/Há-de o Sol queimar/E tu camarada/Põe-te em guarda/Que te vão matar/ Venham lavradeiras/Mondadeiras/Deste campo em flor/Venham enlaçadas/De mãos dadas/Semear o amor/Ergue-te ó Sol de Verão/Somos nós os teus cantores/Da matinal canção/Ouvem-se já os rumores/Ouvem-se já os clamores/Ouvem-se já os tambores

Venha a maré cheia/Duma ideia/P'ra nos empurrar/Só um pensamento/No momento/P'ra nos despertar/Eia mais um braço/E outro braço/Nos conduz irmão/Sempre a nossa fome/Nos consome/Dá-me a tua mão/Ergue-te ó Sol de Verão/Somos nós os teus cantores/Da matinal canção/Ouvem-se já os rumores/Ouvem-se já os clamores/Ouvem-se já os tambores

quinta-feira, 5 de julho de 2007

Ainda a nossa Corrida.


Querem destruir as Fogueiras?

Quando se vai na 28ª edição de um evento que é aclamado, de forma unânime, como sendo único e especial, há questões que são muito difíceis de entender.

Todos nós vivemos e sofremos rupturas nas nossas vidas. Mas, quando está em causa a nossa integridade, o nosso prestígio e a continuação das nossas vidas, temos que nos acautelar e seguir em frente.

A Câmara Municipal de Peniche tomou nas mãos a organização da Corrida das Fogueiras entrando em ruptura com a anterior organização responsável. No entanto não acautelou, como deveria, a organização da mesma. E foram muitos os lapsos, que não passaram despercebidos, mesmo aos menos atentos.

Podemos começar pela marcação dos quilómetros, com erro inicial na marcação do terceiro. Eles estão marcados há anos e a sua marcação é bem visível. Foi difícil e demorada a rectificação, depois de alertados os responsáveis para o efeito.

Depois registou-se uma incompreensível e ilógica sequência na entrega dos dorsais que poderia lesar a organização. Era possível ter o dorsal e o chip sem ter efectuado o pagamento da inscrição, no local do levantamento. Isto se tivéssemos enviado a inscrição sem efectuar o pagamento. Em 2007 já não faz sentido pagar por cheque, quando existem outros meios mais práticos e rápidos de pagamento. Como dizia, podíamos estar prontos a correr, sem pagar. Mas isso nem foi o mais grave.

Também quem se inscreveu na Corrida das Fogueirinhas, enviando a sua inscrição para Aveiro teve dificuldades no levantamento da T-shirt e do dorsal. Não houve coordenação entre as duas entidades envolvidas: Câmara Municipal de Peniche e Sportis.

Não me lembro da segurança da partida não ter sido bem acautelada, ao longo de todos os anos passados. Porém, se não fosse a compreensão de quem estava mal, a partida poderia ter sido complicada, com os alertas e pedidos de colaboração a surgirem muito perto da hora. Mais uma vez por não ter sido pensado e acautelado este aspecto.

O impensável aconteceu em plena prova. Quem ía à frente da corrida e indicava o caminho aos atletas não conhecia o percurso, contornando a roturna que se segue à Avenida do Porto de Pesca, antes da Rua dos Pocinhos, quando o percurso não inclui esta rotunda, que deve ser feita pela esquerda, como está no mapa. O percurso total, para alguns, quase todos, ultrapassou os 15.110 metros.

O cronómetro dos 10 Kms estava parado ou desligado e deitado por terra, ao contrário do que aconteceu nos anos anteriores. Porque estava lá, se não servia para nada? Quem corre sabe quão importante é ter essa referência num ponto escuro do percurso, em que é difícil ver o nosso próprio relógio.

Muito estranha foi a incongruência entre o regulamento e os prémios estipulados para alguns escalões de veteranos, na cerimónia de entrega dos mesmos. É triste e embaraçoso quando são os lesados que têm que chamar a atenção para os lapsos, aos autores do regulamento, recorrendo ao que está escrito, preto no branco. Prova de que há quem faça o trabalho em cima do joelho ou que seja incompetente.

O speaker, salvo algumas excepções, não conseguiu pronunciar totalmente o nome dos clubes a que pertenciam os atletas premiados. E esperava que fossem estes que o ajudassem a desvendar o enigma suscitado pela impressão dos nomes mais longos.

Tempo muito morto à espera que se façam as contas e se determine a classificação colectiva. Já depois da 1 hora da manhã e depois de uma longa espera ao som de música pimba se ficou a saber quem eram as 20 primeiras classificadas, quando a tecnologia ao dispor da organização permitia que esses resultados fossem conhecido em alguns minutos.

Menciono ainda o fim dos SMS que incluíam nome, número de dorsal, classificação e tempo de corrida a quem disponibilizasse o número do telemóvel, horas após o termo da mesma. Tenho no meu telemóvel esses dados sobre as minhas cinco Corridas anteriores, entre 2002 e 2006. Mas isso era só um preciosismo da anterior organização.

Por último, aqueles que mais vivem e mais amam esta Corrida foram pura e simplesmente esquecidos, ignorados e, porque não dizê-lo, ultrajados. Quem organiza não sabe, nem quer saber, o que sentimos e a forma como vivemos todos os dias, todos os anos, ano após ano, a corrida que mais amamos. E que para quase todos nós foi a primeira corrida e a razão que nos faz continuar. Não é mais uma corrida. É a Nossa Corrida, todos os anos. E quando já passava bem da 1 hora da manhã, do dia 1 de Julho, após uma longa espera, somos informados que não tinhamos a nossa cerimónia de entrega de prémios.

Restava o resto, para nosso consolo. As Pessoas que ao longo de quase todo o percurso nos apoiam, nos esgotam, nos comovem e, por vezes, nos fazem arrepiar até às lágrimas. A Lua Cheia que chegou um pouco atrasada, acompanhada por algumas núvens. A leve e agradável Brisa que se fez sentir, depois de uma semana de vento à Peniche. O Mar, um pouco mais distante e sem troar e surriar como noutros anos. As silhuetas das Rochas, este ano um pouco menos escuras, antecipando o luar. As Fogueiras, que no dia 30 estavam mais altas e mais belas, dando-nos alguma luz e lançando as suas faúlhas ar fora. A Amizade que une os atletas de Peniche e muitos outros. O nosso Desempenho, que fica sempre aquém do que pretendemos. E a Esperança que não destruam algo que é fundamental nas nossas vidas.

segunda-feira, 2 de julho de 2007

Aí está a Prova da nossa Cidade.




28ª Corrida das Fogueiras – Sábado, 30 de Junho de 2007

13ª equipa na nossa terra

Normalmente, menos de 24 horas depois de terminada a corrida, estou a escrever com dados concretos sobre a nossa participação. Sei tudo sobre todos os atletas, do vencedor até ao último classificado. Mas isso não aconteceu em Peniche, mesmo com recurso às tecnologias comuns em eventos deste género.

Sei, no entanto, que ficámos em 13º lugar entre as 114 equipas classificadas, mais uma vez só com jovens a contarem para a classificação. O futuro está garantido. Para o próximo ano fica a promessa da entrada no Top Ten.

Houve algumas desilusões, provocadas por ansiedade, contenção e má resposta do organismo. Porém, o balanço foi muito positivo e há muita margem de progressão para seis dos nossos atletas. Há agora um ponto de partida para se atinjam novas metas, todos os anos. Por muitos anos.

Júlio Marques foi reincidente na dor de burro e terá ficado aquém das seus e nossos desejos e pretensões. Mesmo assim obteve a 41ª posição da geral, com o tempo de 53 minutos e 58 segundos. Antes já tinha chegado o nosso amigo e companheiro Horácio Alexandre, que com o tempo de 51 minutos e 25 segundos foi o primeiro atleta de Peniche e o 16º da geral. Não muito depois do Júlio chegou Carlos Correia, que com uma corrida equilibrada e bem pensada foi 58º da geral, com o tempo de 55 minutos e 33 segundos.

A lógica manteve-se com um inicialmente contido Leandro Ribeiro. Triunfante e emocionado cortou a meta passados 58 minutos e 21 segundos após o tiro de partida, na 129ª posição da geral e a pensar já no próximo ano. A equipa ficou fechada com o quarto sénior da equipa a cortar a meta. Paulo Garrido fez também uma prova muito equilibrada, como se fosse já muito experiente e baixou da marca da hora por 5 segundos, cortando a meta no 176º lugar. Os quatro magníficos já tinham descalçado o chip.

Jorge Bandeira foi o nosso quinto atleta demorando 61 minutos e 29 segundos, sendo o primeiro dos veteranos entre os elementos da equipa e obtendo a 236ª posição da geral. Seguiu-se Carlos Adão que, controlando a sua corrida, venceu o escalão de Veteranos IV dos atletas de Peniche, com o tempo de 62 minutos e 20 segundos. Disso temos a certeza. Na meta obteve a 264ª posição. João Correia cedeu um pouco no final, depois de uma corrida equilibrada, demorando mais que o relógio. Cortou a meta 63 minutos e 13 segundos após o tiro de partida, no 305º lugar. Dentro do seu palpite, Vitor Manso demorou 64 minutos e 23 segundos a cortar a meta e a atacar o sapato, tarefas que o fizeram suar muito, na 344ª posição.

O último quarteto foi liderado por um lesionado Francisco Santos. Obteve a 389ª posição na meta, com a marca de 65 minutos e 07 segundos. Sendo, provavelmente, o atleta da equipa que mais vezes terminou a Corrida das Fogueiras, a par com Carlos Adão, Carlos Faria chegou ao fim na 491ª posição na meta, com o tempo de 67 minutos e 02 segundos. Na sua mente está já a próxima, que será a primeira como sexagenário. Raúl Correia demorou 1 hora 14 minutos e 41 segundos, sendo o 912º a cortar a meta. Por último Miguel Barba que pacientemente demorou mais de hora e meia, sendo 1504º no final.

O vencedor da 28ª Corrida das Fogueiras foi Nelson Cruz do Grupo Desportivo Unidos Caxienses, com a marca de 46 minutos e 24 segundos. Foi seguido por Paulo Guerra que demorou 47 minutos e 45 segundos. No sector feminino venceu a nossa conterrânea e amiga Madalena Carriço do Centro de Atletismo da Madeira.
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Post Scriptum: A redacção do nosso blog gostaria de ter mais fotos, no entanto a fotógrafa de serviço revelou também alguma ansiedade na hora de captar os nossos atletas. É evidente que corremos muito rápido mas mesmo assim podia ter feito melhor. Alguns companheiros acabaram por não aparecer. Pelo facto, pedimos as nossas mais sinceras desculpas. Teremos que os compensar no futuro.
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