Cross de Matos Velhos.

A estreia no Corta-mato

Foi numa manhã que começou fria, mas onde o sol raiou, que a nossa equipa fez a estreia no Corta-mato e logo uma prova qualificada (Grau Nacional) da Federação Portuguesa de Atletismo. Foram quatro os pioneiros.


A 26.ª edição do “Cross de Torres Vedras – Corta-Mato dos Matos Velhos” realizou-se no domingo, dia 25, no Parque Verde da Várzea, em Torres Vedras. A pista, em sistema de circuito, tem um piso misto constituído por zonas de terra batida dura e relva mole, com as dificuldades naturais, a que se alia o sinuosidade do percurso.


De referir que este cross apresentou-se como a última prova de selecção final para a direcção técnica da Federação Portuguesa de Atletismo escolher os atletas que vão representar Portugal nos Campeonatos da Europa da especialidade, nas categoria de juniores e de seniores (masculinos e femininos), a terem lugar em Toro (Espanha), no próximo dia 9 de Dezembro. Assim estiveram presentes alguns dos melhores fundistas nacionais, numa iniciativa implementada no concelho de Torres Vedras há 25 anos pelo Grupo Desportivo Cultural e Recreativo dos Matos Velhos e que conta agora com a organização conjunta da Câmara Municipal de Torres Vedras, da União Desportiva do Oeste e do já referido Grupo Desportivo e Recreativo dos Matos Velhos.


As provas começaram às 9 e meia com a categoria de benjamins e terminaram com a prova de seniores masculinos, que teve início às 12 horas. Esta última consistiu em sete voltas completas, numa distância de cerca de 9.600 metros e teve a presença do GD Costa Brava. O vencedor foi Licínio Pimentel, da Conforlimpa, com Paulo Gomes, também da Conforlimpa e Hermano Ferreira do Maratona CP a completarem o pódio. Inês Monteiro do Maratona CP venceu a prova feminina.


Carlos Correia adaptou-se melhor às condições do terreno e obteve a melhor posição entre os nossos. Realizou uma corrida muito regular, em termos de andamento, pois fez grande parte do percurso integrado num grupo de seis ou cinco unidades, que se desfez apenas na penúltima volta. Terminou em força, na 38ª posição. Um esforçado Horácio Alexandre andou meio desamparado, sem companhia fixa e a tentar encontrar o seu ritmo de corrida. Não foi um dos seus dias, tendo demonstrado alguma fadiga, com as pernas a pregarem-lhe partidas. Terminou na 44ª posição.


Júlio Marques partiu com muitas cautelas, não fosse o diabo tecê-las, na sua estreia absoluta neste tipo de prova. Foi recuperando, com o avançar da prova, mas teve a má sorte de ficar só e isolado, quando o seu companheiro de alguns quilómetros decidiu desistir. Esse foi um dos muitos que ficaram pelo caminho. Júlio Marques foi o 52º classificado. Por último, Eduardo Lopes, ainda curto de forma, terminou na 63ª posição. Sentiu dificuldades físicas na última volta. Sendo o mais novo deste quarteto, o seu futuro promete.


Licínio Pimentel e Inês Monteiro foram seleccionados para representar Portugal. De referir que a nossa amiga Ercília Machado, do Sporting de Braga, também se seleccionou para representar o nosso país, em Toro, na categoria de Sub-23 Femininos, tendo concluído a prova feminina de hoje na quarta posição.


Para o próximo ano queremos estar em Torres Vedras, com uma equipa alargada, com muitos dos nossos elementos das camadas jovens. Estes, num grupo ainda restrito, treinam com afinco três vezes por semana, tendo Horácio Alexandre como mestre muito dedicado.

Corrida da Ribafria 2007.

O frio não nos demoveu e até chegámos com as galinhas. Não é mau porque dá para fazer tudo o que é preciso e também para o que não sendo necessário, acontece. Recolhemos os dorsais e pagámos um a mais. Detectou-se o erro e corrigiu-se com prontidão. Aquecemos com a roupa toda que conseguimos reunir e encontrámos um atleta de nível que não se esquece dos amigos que o acolheram. Emiliano Vieira, de origem Cabo Verdiana, que se começa a distinguir no pelotão nacional, veio ter conosco perguntando por todos os outros companheiros ausentes, particularmente pelo Júlio. Agora a representar a equipa da Reboleira, Emiliano veio experimentar o spray milagroso do antigo companheiro de equipa Jorge Bandeira. O spray e o apoio orgulhoso de todos os elementos da sua primeira equipa em Portugal levaram-no a concluir a prova no grupo da frente, na sexta posição da geral.

Leandro Ribeiro partiu tranquilo, e chegou à meta sem que desde o disparo inicial alguém lográsse alcancá-lo. Jorge Bandeira fez uma excelente prova, muito regular e com um bom tempo final, já que se encontra ainda limitado fisicamente. Vitor Manso chegou algo esgotado, mas vitorioso. Carlos Faria não demoraria muito mais tempo a aparecer na meta, alcançando uma óptima classificação que se poderia ter traduzido num prémio merecido, não fosse a organização não acautelar a definição do seu escalão, de forma mais justa. Já o nosso Casimiro, que já só tem olhos para a maratona que irá realizar em Dezembro não se mostrando satisfeito com os 12 km e meio de prova, ainda arrancou para mais alguns não competitivos.

Reinou a alegria e a amizade. Para a semana há mais.

Meia da Nazaré em dia de São Martinho.

Passeio na Nazaré em dia de algum sol e festa

Um dia diferente na Nazaré, com os nossos atletas a correrem sem qualquer pressão, apenas pelo prazer de participar numa festa e fazer um treino mais longo e mais duro.

Foram os atletas africanos que dominaram a Meia Maratona Internacional da Nazaré, numa prova marcada pelo calor anormal para a época. Jonhstone Chebii foi o primeiro a cortar a meta, demorando 1 hora 4 minutos e 27 segundos, num sprint final ganho ao também queniano Benson Olenakeri, com mais dois segundos. O pódio masculino ficou completo com o primeiro português a concluir a prova, o atleta do Maratona Clube de Portugal, Lino Barruncho, com 1 hora 5 minutos e 48 segundos.
Na classificação feminina, a vitória coube à africana Flora Kandie, com o tempo de 1 hora 12 minutos e 48 segundos, seguida da russa Alina Ivanova e da portuguesa Anália Rosa do Maratona Clube de Portugal.

Os nossos Júlio Marques e Carlos Correia correram de forma descontraída, num mano a mano, chegando na 92ª e 93ª posições, com 1 hora 21 minutos e 42 segundos. Seguiu-se o estreante Leandro Ribeiro que se divertiu à brava e terminou na 185ª, com a marca de 1 hora 26 minutos e 44 segundos, que fica para as estatísticas futuras. O irrepreensível Vitor Manso só tinha olhos para os rivais mais directos e venceu a sua corrida com 1 hora 30 minutos e 58 segundos, na 286ª posição. Francisco Santos em recuperação de uma lesão no joelho e em preparação para a Maratona chegou mesmo perto da 500ª posição, com uma 1 hora e 38 minutos redondos.

Em Juniores, que correram os 8 kms da “Volta à Nazaré”, o vencedor absoluto foi Américo Moreira, do Clube Desportivo da Póvoa. Telma Grácio, do Sport União Caparica, foi a primeira da classificação feminina. O nosso João Correia, que também fazia a sua estreia, foi enganado por alguém que lhe indicou um retorno antes de tempo. Depois foi uma espera para saber qual a distância certa e não havia nada a fazer...A 33ª edição da Meia Maratona Internacional da Nazaré, teve 1.217 atletas chegados à meta e a presença especial de Rosa Mota. A campeã olímpica, mundial e europeia da maratona e ainda detentora do recorde da prova, em senhoras, deu o tiro de partida e voltou a ser madrinha da Caminhada da Nazaré.

O mesmo entusiasmo e ambiente de festa de sempre. Pena que se faça uma queimada, num dia de um evento tão importante e num local onde os atletas precisam de muito oxigénio. E onde só há fumo. No saco um belo prato comemorativo, um mini troféu da XXXIII Meia Maratona, uma t-shirt, uma caneta e um boné. Com o laranja a predominar.

Estreia de Jovens em dia de 3º lugar distrital.

Uma equipa homogénea na Tripla Légua de Vermoil

O Grupo Desportivo Costa Brava conseguiu a terceira posição colectiva na XIV Tripla Légua de Vermoil, demonstrando uma homogeneidade a todos os níveis, num dia de verdadeiro Verão de São Martinho. Tempo quente e seco. Mas esta prova fica também marcada pelo início da nossa participação nas várias corridas das camadas jovens que habitualmente fazem parte dos programas dos Grandes Prémios. O ambiente foi de festa.

Os três elementos que pontuaram cortaram a meta com poucos segundos de diferença e obtiveram posições muito próximas na geral. Tiveram prestações brilhantes. Horácio Alexandre foi oitavo com o tempo de 51 minutos e 38 segundos, logo seguido por Carlos Correia que demorou mais 10 segundos. Na 11ª posição chegou Júlio Marques que demorou 52 minutos e 31 segundos. Por outro lado, por infeliz coincidência, os atletas veteranos inscritos encontravam-se todos lesionados.

Luís Silva, da Adercus de Vila da Feira, foi o vencedor com o tempo de 46 minutos e 20 segundos. Em segundo lugar, Nuno Pereira do CA Barreira foi campeão distrital de estrada já que foi o primeiro atleta inscrito na ADAL (Associação Distrital de Atletismo de Leiria) a cortar a meta, com o tempo de 47 minutos e 57 segundos. Em femininos, Marina Agostinho, da Juventude Vidigalense, repetiu as vitórias de 2002 e 2006, com um tempo de 65 minutos e 40 segundos, tendo sido a campeã distrital de estrada de 2007. De realçar ainda as participações dos nossos Leandro Ribeiro, que ficou na 53ª posição e Eduardo Lopes que foi o 75º.
Por equipas venceu o Clube de Atletismo da Barreira com 15 pontos. Em segundo lugar ficou a Associação Atletismo Pombal (2AP) com 23 pontos, seguido do GD Costa Brava com 28 pontos no terceiro lugar. Concluíram a prova principal 249 atletas e classificaram-se 32 equipas.

Na corrida de Benjamins os vencedores foram Rodrigo Loureiro do Arcude e Mariana Gil do CA Riachense. Terminaram 46 atletas com Ariana Alexandre, do GD Costa Brava, a ser a 17ª classificada em femininos.

A corrida de Iniciados teve três participações do GD Costa Brava. Os vencedores foram João Rodrigues do AAF Figueira do Lorvão e Ana Alves da Juventude Vidigalense. Completaram esta corrida 35 atletas com Sara Alexandre a registar a 11ª posição em femininos. Foi seguida de Diana Martins e Catarina Santos nos 13º e 15º lugares, respectivamente, da referida categoria.

O evento foi organizado pelo Atlético Clube de Vermoil, com o apoio de algumas empresas e organizações com destaque para a ADAL. No final foi servido um almoço que constava de sopa de caldo verde, pão, sardinhas assadas, febras e entremeada na brasa e bebidas.