sábado, 28 de junho de 2008

quinta-feira, 26 de junho de 2008

Taça da Europa.


Portugal na Superliga Europeia de Atletismo

Portugal conseguiu um lugar entre as 12 melhores selecções de atletismo da Europa, com os resultados obtidos no Grupo A da I Liga da Taça da Europa que se realizou nos dias 21 e 22 de Junho, em Leiria. A equipa nacional portuguesa obteve o terceiro lugar no sector masculino e o quinto no sector feminino. A República Checa venceu nos homens e Espanha nas senhoras.

Nelsón Évora foi uma das figuras maiores do evento. O atleta do S.L. Benfica venceu o salto em comprimento e o triplo salto, com marcas que contribuíram para que Portugal atingisse o lugar na Superliga Europeia que se irá realizar no nosso país em 2009. Também Francis Obikwelu venceu os 100 metros e teve uma prestação decisiva na estafeta de 4x100 que também cortou a meta em primeiro lugar.

Ao segundo lugar do pódio subiram Edivaldo Monteiro (400 metros barreiras), Rui Pedro Silva (5.000 metros), Ricardo Ribas (3.000 metros) e a estafeta de 4x400 metros, que terminou em terceiro mas beneficou da desqualificação da equipa da República Checa. Marco Fortes, no lançamento do peso, foi o único terceiro classificado masculino de Portugal. O checo Michal Sneberger também registou dois triunfos no evento, com as vitórias nos 1.500 e 3.000 metros.

Naide Gomes alcançou a única vitória portuguesa, no sector feminino, no salto em comprimento. Portugal obteve vários segundos lugares: Helena Tavares (salto com vara), Jéssica Augusto (3.000 metros), Sara Moreira (3.000 obstáculos), Fernanda Ribeiro (5.000 metros) e Sílvia Cruz (lançamento do dardo). Maria do Carmo Tavares foi terceira nos 800 metros.

Helena Tavares bateu o recorde nacional do salto com vara com 4,35 metros e Sílvia Cruz alcançou 59,76 metros no lançamento do dardo, também com recorde nacional.

O GD Costa Brava esteve presente com cinco elementos voluntários, colaborando em tarefas diversas.

domingo, 22 de junho de 2008

17º Grande Prémio do Entroncamento.

Partimos de manhã cedo, para não termos surpresas desagradáveis. Fomos dos primeiros atletas a chegar à localidade dos transportes ferroviários. Deu para passear um bom bocado, tomar um cafézinho e cumprimentar conhecidos.
Aquecemos aumentando o ritmo progressivamente e terminando com algumas rectas.
A prova iniciou-se à hora certa e desde logo percebemos que tinha o percurso alterado em relação à da época transacta. Demos o nosso melhor e no fim estávamos satisfeitos com o resultado face à forma actual.
Carlos Lopes, estreando-se pela sua nova equipa, fez uma prova de trás para a frente e terminou em 78º lugar com o tempo final de 40:25(40:58 oficial). Leandro Ribeiro arrancando um pouco rápido demais para a forma actual terminou em 39º da geral com o tempo de 38:33(38:35 oficial). Classificaram-se 470 atletas.
No fim a confraternização habitual e o regresso à nossa Cidade.
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Resultados:

terça-feira, 17 de junho de 2008

Pedreiras 2008
















9º Grande Prémio de Atletismo Santo António

Foi uma manhã e início de tarde de convívio como o nosso GD Costa Brava não tinha há já algum tempo. No Domingo dia 15 de Junho, nas Pedreiras, Concelho de Porto de Mós, a 9ª edição do Grande Prémio de Atletismo Santo António juntou vários escalões dos nossos atletas. Junto a nós esteve também Carlos Lopes, o nosso novo reforço, embora participasse pela sua equipa actual.

Esta iniciativa promovida pelo Grupo Desportivo local, que os mais pequenos conhecem muito bem, por ser forte na formação, foi muito agradável e deu prémios a todos. Os nossos cálculos apontam para que cerca de 300 atletas tenham participado nas diversas corridas que se realizaram ao longo da manhã.

Primeiro foram os mais pequenos. Os nossos Benjamins correram a distância de 500 metros, num percurso em frente da Igreja, em 1 minuto e 50 segundos. Ariana Engenheiro ficou na terceira posição, entre as raparigas e Tiago Teodoro foi o sexto rapaz.

Depois foi a vez dos Infantis, onde o GD Costa Brava também tinha dois atletas. José Maria Neto foi o quinto, entre os rapazes, com uma última volta vigorosa e Ana Rita Santos a nona classificada no segmento feminino, num percurso que consistiu em três voltas à Igreja.

Na corrida de Iniciados foram quatro as voltas. Daniela Teodoro foi a quarta e Catarina Santos a sexta, no sector feminino. Nos rapazes, Bruno Piaça foi sexto e Vando Cruz, que fez a sua estreia a representar o GD Costa Brava, foi oitavo.

A percurso da corrida principal é assaz interessante e peculiar. E difícil. A partida é dada no largo da Igreja e passadas algumas centenas de metros entramos numa estrada paralela à Nacional 1, para ser percorrida no sentido Norte-Sul. Já no segundo quilómetro começamos a subir nos caminhos de terra batida que ficam no Pinhal. Olhando em frente vemos a Serra de Aire bem defronte. Quando deixamos essa rampa, voltando à esquerda começamos a descer. Sempre em terra batida. Depois voltamos à direita e de novo à direita para começar a subir nova rampa, desta vez mais curta, ainda com a Serra em frente. São três rampas sempre a subir, que vão diminuindo no comprimento, sempre com a Serra defronte. Depois o percurso tem variações, como se de uma composição musical se tratasse, mas quase sempre com sobe e desce.

A mobilização do Grupo Desportivo das Pedreiras é significativa, com os jovens atletas que antes tinham competido nas suas provas, a estarem presentes nos locais de passagem dos atletas ao longo do percurso. Boa organização, com dois abastecimentos. No final, ainda há tempo para dar uma volta à Igreja e completar os 12 mil metros.

Os resultados do GD Costa Brava, na prova principal foram modestos para os nossos quatro elementos. Uns porque não quiseram correr ao seu nível. Os outros porque não conseguem correr mais rápido. Carlos Correia foi 43º da geral e 9º Sénior. Leandro Ribeiro foi o 56º a cortar a meta, sendo ainda 12º Sénior. Francisco Santos foi 90º e 21º Veterano III. João Monteiro foi 168º. A equipa classificou-se na 16ª posição, a pior classificação da época por larga margem.

Como prémios a habitual t-shirt, uma lembrança em barro, uma laranja e um bolo. Os mais pequenos tiveram também uma medalha de participação. Carlos Correia teve um prémio monetário e um prato comemorativo, pelo seu nono lugar no escalão. Ariana Engenheiro, Daniela Teodoro e José Maria Neto receberam ainda prémios pelas suas classificações entre os cinco primeiros.

O esforço do GD das Pedreiras alarga-se à oferta de almoço, enquanto se ultimam as classificações. Porco assado na brasa com arroz e feijão. Bebidas, laranjas e café.

Sabemos as nossas classificações pois tomámos nota. Mas não sabemos quem venceu pois alguém retirou a classificação geral do expositor, antes de tudo ter terminado.
A nossa presença não teria sido possível, como aconteceu, sem a colaboração da Junta de Freguesia da Ajuda que nos conseguiu um transporte colectivo. Aqui vai o nosso agradecimento público.

sábado, 14 de junho de 2008

Campeonato Distrital de Iniciados.




Estivemos presentes no Campeonato Distrital Iniciados, que se realizou nos dias 7 e 8 de Junho, na pista sintética das Caldas da Rainha. Numa jornada muito ventosa os três atletas que pudemos apresentar, tiveram prestações ao seu nível, já que a nossa melhor atleta da categoria se encontra impossibilitada de treinar e competir.

Bruno Gomes Piaça correu os 80 metros planos em 11 segundos e 2 centésimos, obtendo o 8º tempo. Foi ainda quarto classificado nos 1.500 metros planos e sexto nos 800 metros.

Catarina Santos correu os 80 metros planos em 12 segundos e 91 centésimos, obtendo o 12º tempo. Foi ainda oitava classificada nos 800 metros.

Daniela Teodoro foi sétima classificada nos 800 metros.

O GD Costa Brava obteve assim 8 pontos na sector masculino e 3 pontos no sector feminino. Estes campeonatos foram dominados pela Juventude Vidigalense, no sector masculino, com 166 pontos. No sector feminino venceu o Clube de Atletismo da Marinha Grande com 196 pontos.

quinta-feira, 12 de junho de 2008

Parabéns Horácio.


Mestre Horácio faz 28 anos

Pensávamos que Horácio Alexandre seria uma mais valia, para o GD Costa Brava, pela sua capacidade atlética e por ser um dos melhores atletas de Peniche, na actualidade.

No entanto, Horácio Alexandre têm-se destacado esta época pelo seu papel de monitor de atletismo, com um bom desempenho e um trabalho totalmente voluntário.

A ele se deve a posição (que ainda é modesta) do GD Costa Brava no panorama do atletismo jovem nacional e regional. Peniche passou a estar nesse mapa, embora seja ainda um ponto minúsculo no extremo mais ocidental da Península Ibérica.

Um grande abraço de todo o GD Costa Brava, no teu vigésimo oitavo aniversário, com destaque para o abraço enorme das camadas jovens. Parabéns amigo e continua a trabalhar connosco.

Contigo seremos maiores e melhores!

sexta-feira, 6 de junho de 2008

Corrida do Oriente 2008


7ª Edição da Corrida do Oriente – Casino Lisboa –(Dia 1 de Junho de 2008)

A Corrida do Oriente é diferente, por várias razões. A principal é que, como nas edições anteriores, as receitas decorrentes deste evento têm uma aplicação de apoio social.

No corrente ano as receitas reverterão para a construção da futura Igreja de Nossa Senhora dos Navegantes, no Parque das Nações, bem como a favor da Associação Navegar, instituição de solidariedade com projectos humanitários e culturais em Portugal e em São Tomé e Príncipe.

A partida foi às 10h00, do dia 1 de Junho, na Zona Norte, no Parque do Tejo, junto ao Terreiro dos Corvos. Uma primeira parte em difícil empedrado, em direcção ao Parque do Trancão, com o pelotão todo agrupado e todas as energias ainda acumuladas. O piso melhora e o pelotão alonga, num novo percurso que já não inclui a passagem junto ao Tejo. Mas mais adiante, após o retorno, calçada portuguesa que tem os passeios como alternativa e que escondem perigos como bocas de incêndio e pilaretes e mais à frente, já na recta da meta, terra batida com poças de lama, no Passeio Heróis do Mar.

António Travassos, atleta do Sporting CP, venceu com o tempo de 30 minutos e 18 segundos, com Mónica Rosa do Maratona a vencer, entre as senhoras, com o tempo de 35 minutos e 6 segundos. Terminaram a prova 951 homens e 101 senhoras, com um total de 1052 atletas.

Os nossos resultados foram modestos. Júlio Marques e Carlos Correia sprintaram na recta da meta, com a melhor classificação a pertencer ao primeiro com a 27ª posição da geral e a 9ª na categoria sénior. Ambos registaram o tempo de 34 minutos e 49 segundos, com Carlos Correia a ser 28º e 10º sénior.

Leandro Ribeiro na 97ª posição e Jorge Bandeira na 173ª fecharam a equipa. O primeiro foi o 30º sénior e o segundo 15º Veteranos III. Sempre juntos correram Francisco Santos e Carlos Faria. Foram o 235º e 236º na meta. Carlos Faria registou a melhor prestação entre os elementos da nossa equipa, não só pela marca mas também pelo 14º lugar na categoria de Veteranos VI. Francisco Santos foi o 27º Veterano III.

O tempo esteve perfeito para uma prova deste tipo, com algum sol no início mas sombra e nuvens na maior parte do percurso. Simultaneamente realizou-se o passeio “Correr para Conviver”, com uma extensão de dois quilómetros.

Mais um ano com com uma boa organização, sendo de salientar os dois abastecimentos de água. O saco dos prémios continua a ser muito interessante, mesmo sem o dado de borracha do Casino de Lisboa. Mas lá estavam uma t-shirt alusiva, com a autoria do desenho de João Mendonça do 8º C; uma caneca de porcelana Vista Alegre comemorativa; um top de rapariga; uma fita da Nossa Senhora dos Navegantes; uma água; um sumo Compal; e Duas Laranjas algarvias de variedade Valência-Late Cat. II Cal. 6, que foram oferta da “Frutas Tereso” à Igreja de Nossa Senhora dos Navegantes.
Francisco Casimiro D. Santos

domingo, 1 de junho de 2008

18 de Maio de 2008 - 1ª Estafeta Peniche-Fátima




Peregrinação

Quando ponho diante dos olhos...

Meados de Maio, já depois do dia 13. Não estive presente, no início, mas sei que eram mais de três dezenas os peregrinos que iniciaram a 1ª Grande Estafeta Peniche-Fátima a correr. Junto ao Santuário de Nossa Senhora dos Remédios, com o sinal de partida a ser dado pelo Monsenhor Bastos. Tinham pela frente um percurso de cerca de 92 quilómetros, repartido em 18 etapas. No início prevalecia, bem no centro do pelotão, um senhor muito moreno, de pele tisnada. Tipicamente de Peniche e mais moreno que qualquer pescador sexagenário que o acompanhasse e acompanhava.

A primeira passagem do testemunho ocorreu junto à Padroeira dos Pescadores. No segundo percurso o números de atletas caiu para cerca de uma dúzia, que puderam correr pelo célebre calçadão de todos nós.

Na terceira etapa, que começou no Baleal, os dez atletas correram sempre junto em estradas bem conhecidas de quem treina em Peniche para participar em corridas longas: Baleal – Ferrel – Casais de Mestre Mendo, com volta na Igreja.

O quarto percurso já teve uma amostra do que não se deve fazer: competir num evento deste tipo. Sete participantes bateram-se para serem os primeiros a entregar o testemunho. Com a respiração ofegante e o ritmo cardíaco bem elevado, bateram todos os recordes e ganharam muitos minutos ao tempo previsto para a transição.

Este evento foi organizado pela Secção de Atletismo do Centro Social do Pessoal da Câmara Municipal de Peniche e com apoio da Câmara Municipal de Peniche, Serviços Municipalizados de Peniche e Paróquia de Peniche. Teve a participação de mais de cem atletas, com a clara predominância do sexo masculino. Todos os atletas utilizaram o seu equipamento complementado por um colete reflector, oferecido pela organização.

Uns correram por fé. Outros correram por companheirismo, amizade e solidariedade que quase sempre se encontram neste tipo de iniciativa. Por isso é muito difícil de entender o que aconteceu nas últimas etapas.

A prova deveria terminar por cerca das 18 horas, com a chegada ao Santuário de Nossa Senhora de Fátima. Pelo menos era isso que estava no programa. Mas como aconteceu no quarto percurso, as últimas quatro etapas (excluindo a 18ª e última que tinha a participação de todos), foram também corridas em jeito de competição. Embora, não o parecesse, para os envolvidos na mesma.

No percurso que começou “Frente à Oficina a seguir Cruzamento E.N. 1” dois dos elementos que transportavam o testemunho, cedo começaram a ficar para trás, mesmo sendo atletas de longo historial e com maratonas no palmarés. Na frente formou-se um quarteto que, com pezinhos de lã e uma notória facilidade, impunha o ritmo indiferente a quem lhes seguia na rectaguarda. Foram dez os elementos deste percurso que receberam os testemunhos dos cinco que efectuaram a etapa anterior, cerca de meia hora antes do horário previsto.

O 16º percurso começou no cruzamento do início da Serra D´Aire, por isso veio a revelar-se o mais difícil de todo o trajecto. Cerca de duas dezenas de atletas subiram a Serra, tendo mais uma vez o “quarteto maravilha” na cabeça do pelotão. E mais uma vez indiferentes a quem tinha dificuldades, completamente fora do espírito do evento.

No início da 17ª etapa, no Parque Lazer da Lapa-meio da Serra D'Aire, o pelotão já não o era e os atletas espalhavam-se Serra acima, e assim foram chegando, com maior ou menor dificuldade, a conta-gotas, ao Largo da Igreja de São Mamede.

Juntos (quase) todos os peregrinos no Largo e um pseudo-líder deu ordem de partida, para o último percurso. Estavam percorridos algumas centenas de metros e fortes buzinadelas e gritos. O Organizador António Venâncio parou o cortejo e obrigou todos os participantes a voltar de novo ao Largo da Igreja de São Mamede. A peregrinação estava muito adiantada para o horário previsto de chegada ao Santuário de Nossa Senhora de Fátima. E este organizador tinha ficado para trás a acompanhar um atleta mais lento que tinha decidido fazer, também ele, a subida da Serra d’Aire.
Um longo compasso de espera e, em corrida lenta, rumámos ao nosso destino final. São muitas dezenas os peregrinos que se espalham pela estrada fora, em grupos.

E em grupos, grupinhos, chegados mesmo antes do Santário onde esperámos pela nossa vez. Uma cerimónia inicial, um discurso falhado pela emoção e os preparativos para a solenidade religiosa.

As boas vindas e na Capela:

Ave Maria,cheia de graça,

o Senhor é convosco,

bendita sois vós entre as mulheres

e bendito é o fruto do Vosso ventre, Jesus.

Santa Maria, Mãe de Deus

rogai por nós, pecadores,

agora, e na hora da nossa morte.Amen

Ave Maria,cheia de graça, o Senhor é convosco,bendita sois vós entre as mulheres e bendito é o fruto do Vosso ventre, Jesus. Santa Maria, Mãe de Deus rogai por nós, pecadores,agora, e na hora da nossa morte.Amen

Ave Maria,cheia de graça, o Senhor é convosco,bendita sois vós entre as mulheres e bendito é o fruto do Vosso ventre, Jesus. Santa Maria, Mãe de Deus rogai por nós, pecadores,agora, e na hora da nossa morte.Amen

E ainda:

A treze de Maio na cova da iria.
Apareceu brilhando, a Virgem Maria.
Ave, ave, ave, Maria!
Ave, ave,ave, Maria!

Regresso...
... Pelo qual eu dou muitas graças à Rainha do céu, que quis que por esta via se cumprisse em mim a sua divina vontade, e não me queixo dos reis da terra, pois eu não mereço mais, por meus grandes pecados.
n.d.r. Até ao momento e por problemas do servidor, não nos foi possível colocar outras fotos que queremos que apareçam neste post. Logo que seja possível, vamos fazê-lo.